Trabalhar em equipe é uma vantagem?

A cultura no trabalho segue evoluindo para corresponder à realidade da sociedade onde seus colaboradores estão inseridos. A própria noção de sociedade vem se expandindo com o passar dos anos. O conceito de aldeia global vislumbrava uma sociedade mundial totalmente conectada e tinha a TV como a grande difusora das informações, enquanto que anos depois a rede mundial de computadores (WWW – World Wide Web), tem como base a rica possibilidade da troca de informações, sem fronteiras, pela internet.


A percepção de um mundo dual – ilimitado em possibilidades mas limitado em recursos -, deixou em evidência questões de grandes dimensões, vieram à tona: a globalização econômica, o desenvolvimento sustentável, o respeito à diversidade, e a que caminhos possíveis a tecnologia poderá nos conduzir.

E assim, novos desafios surgem e, como não poderia deixar de ser, o trabalho vem exigindo de nós a capacidade de resolver problemas nada rotineiros, de sermos criativos – como se diz: “pensar fora da caixa”.

Apesar de boa parte do mundo estar conectada tecnologicamente, persiste a questão: sabemos de fato trabalhar colaborativamente?

Segundo a relatório da Organização Econômica para a Cooperação e o Desenvolvimento (OECD), o perfil profissional mais bem avaliado é o da pessoa que possa resolver problemas em colaboração com os outros, combinando suas idéias e esforços. A solução colaborativa de problemas tem várias vantagens sobre a resolução individual: o trabalho pode ser dividido (entre os membros da equipe); uma variedade maior de conhecimentos, perspectivas, culturas e experiências podem ser aplicadas para tentar resolver um problema; os membros da equipe podem motivar uns aos outros, obtendo resultados mais qualitativos, criativos e que atendam à realidade a que se destinam. E finalmente, a diversidade e o relacionamento interpessoal do grupo tendem a ser valorizados.

Contudo vencer desafios em equipe tem também o outro lado da moeda. Liderar e organizar o trabalho de forma que todos fiquem satisfeitos. Atender às demandas de diferentes culturas, gêneros e credos dos envolvidos. Buscar soluções para questões locais que também façam algum sentido em uma visão global. E, sobretudo, não negligenciar questões quotidianas como o engajamento e ritmo de trabalho de cada um, compromisso e pontualidade com a realização das tarefas,  e por último, não menos importante, o genuíno espírito de equipe.

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