Diante desta pandemia, empresas e instituições estão lidando com um novo cenário: profissionais submetidos a uma sobrecarga de estresse, tensão crônica de trabalho (burnout), alteração de rotina laboral e familiar, medo de contágio e de adoecimento.
Crises exigem engajamento e considerações além do negócio habitual. É essencial entender a situação:
- Em quarentena ou isolamento social, pessoas reagem diferentemente, podendo haver impactos psicológicos.
- Toda atividade envolve estresse. Se moderado, coloca a mente em alerta. Se excessivo, eleva a reatividade emocional e pode ser fonte de erros.
- Crises podem acumular situações de estresse: da perda econômica à sobrevivência física.
- Resiliência é a combinação da capacidade pessoal com o apoio do meio em que se vive.
O que fazer?
Gerenciar o estresse para torná-lo menos ameaçador.
- Planejar – diante de uma situação cheia de incertezas é possível manter um planejamento. Melhor ter controle sobre algumas coisas do que não ter controle algum.
- Agir – desencadeie uma rede de proatividade e colaboração, motivando todos a fazer o mesmo.
Mantenha uma comunicação assertiva para gerar confiança. - Apoiar – norteie e ajude na organização das atividades, simplifique a execução de tarefas e evite retrabalho.
Burnout — autoavaliação para equipes
- Preste atenção em situações de estresse e o que você pode fazer para corrigi-las.
- Compartilhe emoções, experiências e bem-estar.
- Defina limites para si mesmo diante das demandas do trabalho.
- Priorize as tarefas, otimize, delegue ou compartilhe.
- Aceite o que não pode ser alterado – nem tudo pode ser mudado.
- Seja realista quanto às metas, nem sempre é possível realizar tudo em um curto prazo.
- Cuide-se para poder cuidar dos outros.
- Se os níveis de estresse aumentarem, procure apoio psicossocial ou de um superior.
- Evite acrescentar tensão ao seu dia a dia e ao dos outros.
FONTE: Adaptado de “Conflict Sensitivity – Swiss Peace Foundation”
Além disso, em home office:
- Crie uma rotina, delimite espaço e horários.
- Faça pausas regularmente.
- Fixe horários de reuniões virtuais com antecedência.
- Seja compreensivo e participativo no convívio familiar.
- Transforme as horas de deslocamento ao trabalho em tempo para tarefas domésticas, exercícios e lazer indoor.
A essência do papel do líder é justamente lidar com situações de crise:
- Informe-se, analise racionalmente.
- Use a expertise da empresa para apoiar clientes e fornecedores.
- Imagine cenários realistas ao pós-crise, como: aprimorar serviços, reintegrar equipes, organizar as finanças e prospectar clientes.
Confie, mesmo que a situação se agrave. A melhor maneira como enfrentá-la cabe a cada um de nós.
Autora: Martha Sutter Diretora da Comsut, consultoria em projetos educacionais e de comunicação. |
|
Background educacional:
|